domingo, 13 de novembro de 2011

Alive at the end


            E os alarmes estão soando, as bombas estão caindo, o chão todo está tremendo, prédios estão caindo aos pedaços, às pessoas sendo consumidas pelas explosões. Bombas caindo do céu, bombas no chão, bombas na água, em todos os lugares este caos, explosões nos banheiros, as casas, os prédios, tudo, tudo sendo explodidos.
            É um cenário apocalíptico, o homem sozinho se destrói, o homem é o próprio inimigo. No começo de tudo isso as crianças pensavam que as bombas que vinham dos céus eram anjos descendo, infelizmente estavam erradas, era apena uma das armas mais mortais que já foi vista. Após tudo, as ruas estavam banhadas de sangue, corpos jogados por todos os lados, em outros lugares corpos empilhados, corpos queimando, corpos boiando, corpos boiando, corpos apodrecendo. Pessoas matavam outras por tão pouco, algumas morriam por um copo d’água, outras por um cigarro, outras por serem fracos e não de adaptarem ao novo mundo, o começo do fim do velho mundo.
            Agora somente podemos esperar, olhar os clarões de raios, trovões e relâmpagos iluminarem os céus, enquanto ainda ouvimos os barulhos das explosões. Parece que vai demorar, sim vai demorar a acabar, é apenas o começo.
            Podemos gritar ninguém vai nos ouvir, este é o fim, as conexões com o paraíso não existem mais, parece que se esqueceram-se de nós. Ainda vamos ver muito sangue, vamos chorar muito, ninguém vai secar nossas lagrimas angustiantes. É uma tarefa árdua continuar, impossível aos olhos de muitos, não importa, vamos continuar.
            Talvez ganhemos essa batalha, talvez iremos perder, mas o talvez ganhemos nunca vai acontecer se lutar, se somente deixar eles ganhar nunca teremos a vitória, é incerta a vitória. Não perderemos ser ao menos lutar, sim, não vamos perder sem lutar.

Let me die


            Estou sentindo que minha vida está indo embora, precocemente. A cada segundo estamos caindo aos pedaços, o corpo começa a se tornar mais frágil e vulnerável. O câncer se alastrando por todo o rosto do corpo frágil, sabendo que breve é a minha morte. Sou tudo aquilo que um deus rejeitou, sou tudo aquilo que não é bem visto por o deus que talvez exista. Cigarros, whiskey, nicotina, álcool, pedaços de carne, câncer e ossos, isso é tudo que me restou. Apenas mais algum tempo de vida, sou apenas mais indo para o outro lado, quem vai notar minha ausência?
            O amor, um deus, isso não está mais em minha mente, apenas estão meus demônios me torturando lentamente. Podia ser tudo ilusão de minha mente, doença, demônios, amores, deuses, mas tudo é aparentemente real, tão real quanto a minha existência, mas será que estou vivo ainda? Isso é tão paranormal, as coisas estão caindo, eu estou caindo, caindo para o inferno. A minha doença é que amei demais, me apeguei de mais a todos, me tornei um fraco, em outras ocasiões fui além do que devia, mas eram apenas símbolos mágicos, um feitiço e pronto, estava tudo do jeito que desejava, era apenas o nosso ocultismo, era apenas uma coisa inocente para mim. E os demônios surgiram, me tornei um demônio, não do inferno, mas demônio da minha mente. Eu só estive perdido no caminho, era você que devia estar ali para me guiar, mas você não estava, você mudaria os acontecimentos se estivesse ali, suas escolhas me tornaram o monstro, o vilão que me tornei na história. Era apenas o meu poder, era apenas meu ocultismo, mas era o caminho errado. Você devia estar ali, você era a minha salvação, você era a luz que restava em mim. Isto se tornou doentio, me tornou sombrio, imperceptível a luz, sou apenas os olhos, apenas é o fim.