sexta-feira, 15 de abril de 2011

The warrior dying



            Tudo isso está acontecendo tão rápido, muito rápido que nem posso perceber onde estou, é rápido como um relâmpago e o estrondo é igual ao de um trovão, me deixa atordoado no meio do nada, sem me dar tempo para uma escolha, agir sem pensar e sem arrependimento, tudo isso está ferindo meu coração demais. Fecho meus olhos tentando te esquecer, tentando tirar você dos meus pensamentos e colocar outra garota em seu lugar mas isso não é possível, não sei o porque mas você domina minha mente, como se tivesse meu cérebro programado para lhe amar.
            Sempre que estou perto de você o clima do lugar muda, alguma coisa no meu interior se torna diferente, não sei dizer, mas no meu tórax eu guardo uma dor que jamais nenhuma palavra que explique poderá ser escrita, que jamais nenhuma palavra ou frase poderá ser dita, que nenhum sinal será explicável, é impossível explicar. Impossível explicar quem ou o que é Deus, impossível é explicar o que é amor, porque Deus é amor, Deus e amor são algo único e onipotente, são algo tão destruidor que nem ao mesmo armas humanas tem o poder que o amor, porque as armas matam e destroem por fora, ácidos humanos corroem por fora, mas o amor mata internamente, destrói por dentre e lhe corrói por dentre, levando a morte sem ao menos tocar em você, porque o amor é tão perigoso, é um suicídio inconseqüente, é apenas uma brincadeira que destrói a alma, corpo e vida.
            No fim posso sentir meu coração bater e o chão tremer, perante mil soldados estarei eu contra eles, enfrentando meus inimigos, o chão tremendo diante meus pés, o estrondo do tempo nublado e os trovões caindo na terra, Deus punindo os pecadores e a batalha acontecendo, o relâmpago cortando a batalha ao meio, acabando com a batalha e indicando o caminho para o fim, onde eu olho a garota e caio, porque não foram mil soldados que me mataram, mas sim uma garota, um olhar, a vida de um revolucionário acabou ali, onde nem mesmo os olhos que tudo viam pode ver a sua morte, bastou uma garota, para deter o coração nas negro da terra. 


Dedicado: Day Oliveira