domingo, 16 de janeiro de 2011

Street Death


Hoje caminhei com um amigo ao meu lado, caminhamos em uma rua que já conhecia a morte, onde a morte passara diversas vezes. Onde entendi que a vida é apenas uma aventura e nunca sairemos a salvo desta aventura. Lagrimas escorriam por todos os olhos, fomos invisíveis para todos naquele instante.
Ao sentir aquela agonia de ver uma pessoa sem vida trancafiada dentro de uma caixa de madeira, ficamos sem saber se apenas a vida é vivida ou desperdiçada, se o paraíso está ao alcance.
A morte, a coisa mais mágica do universo, onde a pessoa perde a vida e é consumida pelo nada, some dos olhos de todos. A vida é criada para se viver e a morte é para ver o horizonte, o horizonte que revela tudo. Talvez nova vida ou nada, a agonia de não saber nada sobre a morte, a agonia dela chegar quando menos espera.
A vida é apenas uma grande aventura, da qual nunca sairemos vivos. Imortais não morrem porque não tem nada que os façam morrer, os imortais não tem sentimentos e sentimentos matam.
Dedicado para:                 Naty Marques e Aquila Wolmer

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