segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Be a complete void


Durante toda essa noite, a dama que está na minha frente vai me torturar, eu olho para ela com o rosto sem medo, ela acha que já pequei demais, que sou um monstro.
Estou gritando insultos para ela e ela me olhando imóvel, eu quero que ela me torture que ela crave suas unhas em minha carne, fazendo cortes profundos até rasgar toda minha carne, até as feridas ficarem expostas, quero que ela brinque com meu corpo igual uma criança destrói os bonecos, quero que ela abuse, machuque e destrua cada centímetro do meu corpo. A dor já é insuportável, meus demônios me atormentam, estou ficando sem sentimentos, não consigo sentir nenhuma emoção, não sinto mais frio, nem calor, apenas ódio e dor.
O sangue dos cortes profundos causado pela mulher que me tortura escorre nos meus braços fazendo símbolos tribais, meus grandes cabelos estão úmidos pelo sangue que nele escorre, minha língua sente o doce gosto do meu sangue fresco, todo meu peitoral esta cheio de sangue, olhando pelo meu corpo vejo feridas abertas e sangue por todo lado, a dor agora não sinto mais, é tudo indolor.
Agora eu reflito, ela torturou meu corpo, mente ou alma?
Não importa depois que o sino da igreja central badalar meia noite eu não sentirei mais nada, não estarei mais aqui.

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