sábado, 12 de março de 2011

The chime of the clock


A noite é longo, o relógio faz tic tac, tac tic, mas a noite demora a passar, enquanto a chuva cai sobre minha cabeça, tudo ficando tão frio.
Mas tudo pode continuar tão frio, não estou nem ligando, vou continuar andando e seguindo a minha vida, não vou parar mais para chorar, vou apenas levantar o rosto e continuar andando, porque a vida é só uma e quando nascemos estamos morrendo, então vou viver intensamente, antes que eu parta deste mundo.
Agora eu olho, não há tempo de adiar as coisas, tem que ser agora, tic tac, tac tic, o relógio esta perto do badalar, tem que ser agora, agora sim tenho que ser feliz e dizer que te amo, agora é a hora, mas as esperanças já me abandonaram e o medo está falando que vou te perder. Talvez eu deva contar tudo, mas a questão é, acreditaria no que eu lhe contasse?
Sabe, eu quero fazer tudo, tudo antes do fim, quero fazer tudo certo, me ajoelhar e olhar você, dizer toda a verdade, antes do fim quero apenas contar o que deve saber, as ilusões existem, mas creio que você seja realidade.
No fim o relógio continua com seu barulho, tic  tac, tac tic e o badalar do sino todos ouvem.

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